sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento_real...

Eu confesso: me emocionei com o casamento de William & Kate. Consegui assistir no trabalho, eram suspiros por todos os lados.

E não é que dá vontade de casar?!

(totalmente in)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Maracugina...

Esta semana andei meio "nervosinha", que nem diz o pai. Desci as tamancas e rodei a baiana.
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Sorry about that...
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Estou sofrendo de trauma pós-assalto (síndrome das 17:48).
Psicólogos de plantão: é normal isso?!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Do_bom_e_do_melhor...

Esta semana recebi este email de uma amiga do tempo da faculdade. Pensei que fosse mais uma daquelas mensagens que se a gente não passar pra todos os contatos é rogado uma praga bem grande. Eu ia deletar o email mas pensei: hmm, não é característico da pessoa que me enviou essas mensagens sem fundamento, vou ler!!! Li, reli e vou ler novamente mais vezes, sempre quando for necessário...


O email começava assim:


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em Belo Horizonte.


DO BOM E DO MELHOR


Estamos obcecados com o "melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com o "melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também.

E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial de TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor" chefe? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabelereiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabelereiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos". As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?


(Leila Ferreira)






terça-feira, 19 de abril de 2011

No_dia_do_indio_uma_indiada...

Fui assaltada, a luz do dia, em pleno horario de movimento. O individuo de cara limpa, com arma na cintura, numa tranquilidade que apos eu dar o dinheiro mandou eu "ajeitar" a grana pra ele. Ate quando isso?! Amanha reconhecimento na DP :/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Belisquem-me...

Ultimamente tem acontecido tanta coisa legal que eu até estou desconfiando... Nah, nada de pessimismo, mas que estranho . Thanks God! Ah, e mega orgulhosa do meu futuro arquiteto! Bem-vindo ao ninho da dona Leoci again!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Casório...


Aiiii que vontade de ir numa festa de casamento. Alguém casa e manda o convite, por favor?!

Dindin_extra...

Quem me conhece sabe que volta e meia estou inventando algo pra incrementar meu orçamento. Já perdi as contas de tudo que já fiz e geralmente envolve artesanato. O único problema é que odeio fazer o papel de vendedora, então quase sempre é a minha mãe a responsável pela função. Já bordei chinelo Havaianas, já fiz peças de jornal imitando vimi, confeccionei bijuterias, fiz ninhos para Páscoa, bordei ponto cruz, fiz sabonete artesanal e agora inventei outra forma de ganhar um dindin extra. Assim que tiver as peças saindo do forno posto as fotos pra vocês...

domingo, 10 de abril de 2011

Ultimamente...

Tenho estranhado os presentes que tenho ganho:


- de herança da minha vó (ainda em vida) ganhei toalhas e potes;

- de amigo secreto ganhei um jogo de copos e jarra para suco;

- de Páscoa adiantado ganhei uma cafeteira italiana.


O que vocês estão querendo dizer com isso?!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Veteranos_de_guerra...

Com licença Martha, mas tive que postar mais uma de suas crônicas...


"Outro dia li o comentário de alguém que dizia que o casamento é uma armadilha: fácil de entrar e difícil de sair. Como na guerra.

Aí fiquei lembrando dos desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes americanos, homens uniformizados em suas cadeiras-de-roda apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual todo mundo quer entrar e poucos conseguem sair - ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.

Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se depois, com outra pessoas, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.

Há os que amaram em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes que antes.

Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.

Há os que têm sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprenscindíveis ao limpar o sangue dos outros.

Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.

Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses, o céu e o inferno estão prometidos.

E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.

Todos são convocados quando jovens. Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meios aos caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo."


Martha Medeiros

(Jornal Zero Hora, Caderno Donna, domingo, 3 de abril de 2011)